História e Atualidade
Na mídia: Hebe, a velha perua mocréia do SBT, diz que mataria o assassino se tivesse a chance; Henry Sobel, o rabino americano que nasceu em Portugal, defende a pena de morte.
Me pergunto, vale a pena cair nessa polêmica de novo?
Eu só preciso de dois fatos, um estatístico e um histórico, para me colocar diante desta situação, e nem vale cita-los. O que me motiva a colocar estes fatos aqui é a infinita idiotice que permeia os meio públicos, que contunia a me fascinar.
É evidente que durante (quase) toda história da imprensa, a parte significativa da mesma esteve atrelada às elites econômicas e seus interesses. Mas há algo de estranho quando pensamos assim em relação ao Brasil, e perceba que não estou questionando a riqueza daqueles que são as "ilustres" figuras públicas: Como pode justamente a elite ser TÃO BURRA?!
Quer dizer de um lado temos um figura respeitavel, um líder religioso dito intelectual, mas que num momento de aflição popular prefere atiçar os animos e propagar ainda mais o ódio e praticamente fazer uma apologia à violencia. Engraçado eu achei que a funçao da religiosidade judaica era serena e pacifista. E o "Não Matarás" como fica?
E do outro lado nos temos um ícone popular maracado pelas gafes e erros crassos, a líder das empregadas domésticas mais medíocres (se você lê este blog e assiste Hebe, por favor, pare de fazer um dos dois). Esta, fazendo uma clara apologia à violência, propagando os valores da vingança e, ainda mais épico, da justiça com as próprias mãos!
Duas figuras diametralmente opostas. Defendendo, em linhas gerais, a mesma coisa. Ambos se aproximam inflamando a opinião popular e criando descontento. Isso, históricamente, precede grandes movimentos populares, revoluções e golpes.
Mas isso é um pouco estranho demais. Qual seria proposito? Derrubar Lula? Olha paranóia tem limites, mas alguma coisa muito errada esta. Mobilização popular é o horror das elites, e ainda sim, Hebe Camargo e Henry Sobel, estão em toda a mídia repetindo o que disseram.
Eu não sei de mais nada.
novembro 25, 2003
novembro 09, 2003
Pensar num título
Depois de um prazeiroso acerto de programação de 19 horas de sono (foi mal, Rato e Lula), eu reproduzo aqui, brevemente, uma aula de química, mas que pefeitamente poderia ser filosofia. E só reproduzo isso aqui porque me deixa mais certo do que tenho que fazer.
*
Imaginemos uma bola, um pouco maior que uma bola de tenis imersa no praticamente nada. Essa bola é amarelada por causa de uma reação: H->He. Que libera MUITA energia, suficiente para que o ponto mais próximo dela (em escala mais ou menos 3 metros) tenha sua temperatura em torno de 470 graus centígrados. O proximo ponto estaria a uns 7 metros da bola. O terceiro, o mais curioso deles, estaria a 10 metros, a este se deu o nome de Terra.
O que é curioso a respeito deste terceiro ponto é o fato de ser habitado por alguns bilhares de micróbios. Estes acreditam saber muito a respeito deles mesmo e do mundo que os cerca, entretanto ainda matam uns aos outros por divergências de opinião, sentem que são os donos e o centro do universo (na escala, a próxima galáxia distaria mais ou menos 1km então não é exagero dizer que estão no meio do nada) , e muitas vezes são incapazes de acreditar naquilo que sua prórpia lógica determinou.
Mais curioso ainda, é que o conhecimento destes micróbios é muito pequeno, comparado ao seu poder de destruição. Se aquilo que eles chamam de civilização, no que diz respeito a auto-conhecimento e compreensão do meio, começasse, digamos em 1km, eles teriam percorrido pouco mais que 1 metro e 10cm ( e vale lembrar que isso foram mais tombos sucessivos do que um passo propriamente dito). E mesmo assim têm em seu poder, um potencial destrutivo para aniquilar seu pontinho algumas bilhares de vezes. Nunca o fizeram, mas já chegaram bem perto disso.
Mas o tempo desses micróbios é pouco. E dentro de mais ou menos o tempo que eles existiram, o H na bola de tênis (o sol) se esgotará, a temperatura será elevada mais um tanto e terá inicio uma nova reação: He->C. O brilho amarelo cessará por algum tempo, sendo substituído por um brilho avermelhado. Bonito, mas catastrófico. A nova reação causará um aumento da massa do sol, suficiente para engolir o primiero ponto, e o terceiro ponto (agora promovido a segundo) ficar absolutamente inóspito para os micróbios que nele existiam antes. Em outras palavras, se os micróbios não desenvolverem meios de habitar o quarto ponto logo eles serão fritos, literalemente.
*
Esta foi a introdução à aula de química descritiva, feita pelo professor Ramansoki. Não tem aspas, porque algumas coias eu esqueci, e infelizmente muito do apelo foi perdido.
RudeGuy ouvia Rancid- The Brothels
Depois de um prazeiroso acerto de programação de 19 horas de sono (foi mal, Rato e Lula), eu reproduzo aqui, brevemente, uma aula de química, mas que pefeitamente poderia ser filosofia. E só reproduzo isso aqui porque me deixa mais certo do que tenho que fazer.
*
Imaginemos uma bola, um pouco maior que uma bola de tenis imersa no praticamente nada. Essa bola é amarelada por causa de uma reação: H->He. Que libera MUITA energia, suficiente para que o ponto mais próximo dela (em escala mais ou menos 3 metros) tenha sua temperatura em torno de 470 graus centígrados. O proximo ponto estaria a uns 7 metros da bola. O terceiro, o mais curioso deles, estaria a 10 metros, a este se deu o nome de Terra.
O que é curioso a respeito deste terceiro ponto é o fato de ser habitado por alguns bilhares de micróbios. Estes acreditam saber muito a respeito deles mesmo e do mundo que os cerca, entretanto ainda matam uns aos outros por divergências de opinião, sentem que são os donos e o centro do universo (na escala, a próxima galáxia distaria mais ou menos 1km então não é exagero dizer que estão no meio do nada) , e muitas vezes são incapazes de acreditar naquilo que sua prórpia lógica determinou.
Mais curioso ainda, é que o conhecimento destes micróbios é muito pequeno, comparado ao seu poder de destruição. Se aquilo que eles chamam de civilização, no que diz respeito a auto-conhecimento e compreensão do meio, começasse, digamos em 1km, eles teriam percorrido pouco mais que 1 metro e 10cm ( e vale lembrar que isso foram mais tombos sucessivos do que um passo propriamente dito). E mesmo assim têm em seu poder, um potencial destrutivo para aniquilar seu pontinho algumas bilhares de vezes. Nunca o fizeram, mas já chegaram bem perto disso.
Mas o tempo desses micróbios é pouco. E dentro de mais ou menos o tempo que eles existiram, o H na bola de tênis (o sol) se esgotará, a temperatura será elevada mais um tanto e terá inicio uma nova reação: He->C. O brilho amarelo cessará por algum tempo, sendo substituído por um brilho avermelhado. Bonito, mas catastrófico. A nova reação causará um aumento da massa do sol, suficiente para engolir o primiero ponto, e o terceiro ponto (agora promovido a segundo) ficar absolutamente inóspito para os micróbios que nele existiam antes. Em outras palavras, se os micróbios não desenvolverem meios de habitar o quarto ponto logo eles serão fritos, literalemente.
*
Esta foi a introdução à aula de química descritiva, feita pelo professor Ramansoki. Não tem aspas, porque algumas coias eu esqueci, e infelizmente muito do apelo foi perdido.
RudeGuy ouvia Rancid- The Brothels
Assinar:
Postagens (Atom)