Ódio analisado bio-químicamente ou, da visão de um não usuário
Fazia tempo que não tentavam me assaltar. Mantive a calma superficial e resolvi a situação com diplomacia, uma mentira bem acochambrada e uma sorte fenomenal, mas desnecessário dizer que fiquei consumido por um ódio incrível.
Na hora eu nem percebi, mas houve uma coisa de "combat reflexes". Assim que os radicais livres começaram a correr meu corpo, parecia que já tinha tido 20 minutos de aquecimento e alongamento. Como se alguma coisa estivesse compelindo meu corpo a "descer o cacete", e a mente também muito mais e rápida que o normal. Por outro lado passado algum tempo do ocorrido, eu estava cansado com os braços doloridos e formigando, com uma leve dor de cabeça e uma espécie de depressão decorrente de ódio residual. Me senti usando um estimulante, algo do gênero da efedrina ou da anfetamina.
E hoje é 7 de setembro. Normalmente eu iria pra terrinha, fazer parte do desfile de carros antigos na avenida independência à bordo de um chevrolet 1928, trajando a boininha, fazendo pose e tomando coca-cola em saquinhos. Se estivesse lá, não teria vivenciado as experiencias transtornantes desse final de semana (que além dessa incluem, mas não limitam a: shopping madness, olhos irritados, assédio HOMOsexual....)
Incrível como tanta coisa parece dar errado ultimamente, mas bizarramente eu continuo tranquilo.
setembro 07, 2003
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