março 05, 2008

Train of Thought
Coisas em que a gente tropeça

Há alguns dias li um artigo que citava uma aplestra que ocorreu no campus party. O tema desta seria alguma coisa sobre estigma de video game como forma de arte. O que pretendia tratar era uma questão um pouco mais mundana: Orgulho Gamer.

Prentendia, provavelmente ainda prentendo. O tema fica na pretensão porque numa dessas notícias de fulano de tal morreu, vi um nome que soava familiar. Não, não perdi nenhum parente, nem mesmo um distante. Também não era um colega. Ou alguém que de alguma forma convivi, ou sequer conheci.

Seu nome era Gary Gygax.
(e não Robert Paulsen)

Esta pessoa, provavelmente um ilustre desconhecido para muita gente, foi um dos criadores do Dungeons&Dragons. Poderia falar muito das virtudes do jogo, e do pionerismo, e de toda uma época que, sinceramente, eu não vivi.

D&D, que eu vim a conhecer já na segunda edição, traduzido para português e watered down pela grow, com o nome de Dragon Quest, foi o primeiro RPG sério que eu joguei, uns bons 10 ou 11 anos atrás. D&D com certeza foi o jogo que eu mais joguei, que mais influenciou minha imaginação de pré-adolescente. D&D consolidou o gamer que existe em mim.

Se não fosse este homem, não haveria D&D. Sem D&D provavelmente não conheceria o Zinho, ou talvez não tivesse ficado tão amigo dele. Sem o Zinho, não teria ido à uma chácara em São Roque em junho de 2005. Sem a chácara, não teria conhecido a Dane. E sem a dane seria uma pessoa um pouco infeliz.

Obrigado Sr. Gygax.



PS: Pretendia fazer uma piadinha com magias de cura, mas já fizeram na original

Um comentário:

Anônimo disse...

per questo che t'amo :**