agosto 11, 2004

Perguntar não ofende
ofende?

Temporada de caça ao eleitor, de novo.
Eu pessoalmente gosto deste evento, enfadonho pra muitos. É um exercício mental, que não consegue ser levado a diante sem muito sarcasmo e as vezes até um pouco de cinismo.

Por exemplo, vejamos essa candidata a vereadora. Sua estratégia é igualzinha uma arapuca pra passarinho com milho velho. Eu não me lebro qual o seu nome mas ela corre pelo PP. Sua principal proposta, aliás única apresentada até agora, é a legalização dos bingos, e o retorno dos 120.000 empregos inerentes.

Eu não sei se são tantos empregos assim, e não quero discutir a questão bingo. Mas, senhores e senhores, sabem qual é o nome disto? Má fé.

A legalização dos bingos é uma questão que não compete aos vereadores, é algo de alçada federal. Então fica um questão, o que essa mulher vai defender na câmara? Parabéns senhor eleitor, você foi enganado.

No mundo real uma entrada no CONAR (conselho de auto-regulamentação publicitária) seria suficiente pra tirar do mercado. Mas claro estamos falando de eleições, e consequentemente política, onde como muito bem já observou ex-presidente Fernando HC ,"É tudo lama".

Amanhã eu falo do Maluf, que se não fosse árabe seria meu herói.

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