agosto 31, 2005

Magnus Exorcismus
A socidade brasileira faliu?

William Godwin escreveu uma vez: "Com que deleite deve todo bem informado amigo da humanidade olhar adiante para o período auspicioso, a dissolução do governo político esse engenho estúpido,que tem sido a única causa perene dos vícios da humanidade... e que tem, em sua própria substância, incorporados prejuízos de diversas espécies e que não podem ser removidos de outra forma a não ser por sua total aniquilação". Godwin foi um homem que viveu na inglaterra do século 18, e muito evidentemente era um anarquista, cosiderado muito atual... Mas eu me surpreenderia em ver uma dito amigo da humanidade em exaltação tal como a descrita, diante da nossa caravela adernando chamada Brasil. Existe euforia talvez, mas está muito mais pra desespero do que qualquer outra coisa.

Lula não sabia. Agora isso é bom ou ruim? Se por um lado ele não estava sendo conivente, por outro ele deveria saber. No barco que afunda, o capitão não sabia das rachaduras no casco, isso o isenta de culpa? Lula viu na eleição a presidente um fim, que alcançou e comemorou muito, até demais, e nunca realmente presidiu esse país.

E chegamos a questões idiotas ainda menos relevantes: Os beneficiários receberam mensalmente ou em duas ou três parcelas gordas?

Saberá, aquele lê os periódicos, que muitas dimensões estão sendo enxergadas nesta crise. Dizem muita coisa distinta, mas todos concordam no efêmero clichê: A hora é agora. Hora de quê?

Há quem diga que é a hora de se repensar a moral desse país, de cada um começar sua própria micro revolução. Uns outros diseram que tudo isso era fruto da ignorância, e que se o sistema de ensino público fosse minimamente decente não teríamos chegado tão fundo. Uns, mais assustadores, disseram que era hora de repensar a democracia, já que a opinião de muitas pode não ser a mais acertada. Eu fico imaginando se foi num cenário como esse que se instalou o Terror?

Podia dizer que acredito que o problema são semi-competências e incompetências completas espalhadas pelos diversos níveis da máquina governamental brasileira. Mas acredito que existe mais a se pensar do que meramente isso. A corrupção do PT, pôs um fim ao delírio maniqueísta de que a havia um grupo dos bonzinhos, ou pelo menos dos moralmente isentos. E tristemente confirma que a maioria, a grande maioria dos políticos desse país vivem num idoletismo próprio, e completamente alheio às bases que os elegeram.

agosto 16, 2005

Declaração de Guerra
Quando uma faceta fala

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Noblíssimo Soberano, divino governante das 12 províncias,

É com imenso desgosto que venho a ocupar vossos olhos com tão desagradáveis assuntos. Mas como estadista, é de imperativa importância para a fluência dos nossos movimentos que vossa senhoria tenha plena ciência do que dizem vossos pretensos aliados.

Digo-o com urgência, e peço vossa imediata atenção, pos não se trata de cospiração descoberta por meio de espiões ou qualuqer outro subterfúgio. Quando das campanhas na fronteira Sul, das quais acabo de retornar, vi intriga e despautério: fui insultado diretamentem e, como arauto da vossa bandeira, creio o senhor também o foi. Pediria que lhe cortasse o envio de provisões e que lhe abandonasse os flancos, para que fosse engolido pelo inimigo. Mas é pior do que isso.

Vi a imundice que ele chama de boca pronunciar o vosso nome. E com arrogancia imberbe, comparar-se superior a vossa senhoria. Isso é conflito aberto.

Rogo-lhe senhor, dê me suficientes homens leais e cavalos fortes em igual conta, e farei com que ele não tenha tempo de se arrepender em vida. Disponha-me um milhar de tochas, e por nove dias e nove noites arderam suas fotificações, cidades e infâmia. Há de se levantar um pilar de fumaça tão espesso que o verão da capital e dos paises do norte. Destruirei sua prole assim assim como seu indigno tesouro. Deixe-me ser implacável e, sabiamente, o temerão.

Permita me promover devastação. Purgir com chama o imundo. Ou então me liberta da vergonha e permite que eu derrame meu ultimo sangue em suicídio ritual.

Aguardo a vossa sabedoria.
(...)
"