fevereiro 24, 2007

Eu Gosto
Mas me julgam por isso

É eu gosto de miniaturas. Não simplesmente pra colocar na estante e juntar pó, mas pra jogar. Sim, jogos de estratégia. Em especial eu gosto de um universo despedaçado no distante futuro onde só existe guerra, e que a peça central são seres humanos genéticamente modificados que servem um imperador-deus moribundo. Estes são os Space Marines.


Os Space Marines saem do nosso imaginário como gigantes de 2,50m de altura, que usam armaduras que são quase tanques pessoais, para se tornar peças de plástico de 28mm. Estas precisam ser montadas e pintadas. Alguns podem achar isso uma tremenda perda de tempo, eu acho prazeroso.

E ainda que eu pinte bem menos do que gostaria, frequentemente penso nisso. E muitas boas idéias já foram perdidas porque eu não anotei elas. Já tentei mantê-las num caderninho, mas eu perdi esse caderno. Me pareceu uma boa idéia, então, manter essas coisas num blog. Pode parecer ilusório, já que meus escritos volta e meia se perdem na minha preguiça e outras enrolações. Mas eu migrei meu blog pro modelo novo, e até gostei das facilidades de edição. É verdade que muitas coisas ficaram limitadas, mas eu não acho que minha personalidade transparece completamente pelos meus escritos, então não é pelo layout que vai transparecer.

Tudo isso pra dizer que eu criei um blog novo, pra anotar minhas idéias, colecionar referência, desenvolver background, e eventualmente colocar fotos das minhas miniaturas quando estiverem pintadas. Ele chama Municiador, coloco o link quando fizer o primeiro post lá.

Na realidade o problema não é ser julgado, mas sim condenado. E se você me condena, eu só posso sentir muito.

fevereiro 10, 2007

Devaneio de uma madrugada quente
q

Eu pretendia ressucitar esse blog (desenterrar talvez seja mais apropriado), com um post que faz um confronto semantico entre as palavras Normal, e Medíocre. Ia até apresentar alguns conceitos matemáticos que poderia deixar muita gente de bico. E como sempre eu estava enrolando até que acontecesse algo que me fizesse escrever sobre outra coisa menos atemporal. Pois bem, aconteceu.

Não trato aqui de guerras, de políticas públicas, do atravancamento do progresso. Desta vez é algo muito mais frívolo, e arrisco dizer: humano. Me peguei pensando que em duas semanas, numa segrenta (e num evindente anglicismo) quarta-feria, estarão terminadas minhas férias.

Quem costuma(va) ler isso aqui já deve estar sentimentalismo aparecendo. Aqueles quase 3 meses que tinha-se livre da universidade, das responsabilidades maçantes, com a possibilidade de encontrar muito mais com os amigos (que pouquíssimas vezes foi exercída), de realizar projetos mais longos (que dificilmente chegaram ao papel), de agilizar aquela iniciação científica, ou de aprender a mexer naqueles programas (que empurrou sempre pro dia seguinte até ser tarde demais), pois é tudo isso acabou.

Mas nem tudo está perdido ( e nunca está...).

Logo mais vem a rotina, pelo menos existe a chance de planejar com algum cuidado pra não dar merda.