março 27, 2009

Escorbuto
Isto não é uma apologia

Entendo muito pouco de leis. Suficiente pra entender que a Lei Azeredo não criminaliza quem compartilha arquivos com copyright, como disseram durante o Campus Party. Mas não o bastante pra dizer se a dona Daspu, digo, Eliana Tranchesi, proprietária da Daslu, deveria de fato estar em cárcere.

Porque coloco essas duas coisas aparentemente sem nenhuma conexão no meu primeiro paraágrafo? O "aparenetemente" dá a dica.

Se olharmos o esquema da loja elitista, veremos que o faziam era muito semelhante a pirataria. Não a de filmes e jogos com copyright perpetrada em ambiente virtual, mas as de máquinas digitais, mp3(até mp9) players, gps, pen drives, som automotivo, video-games, celulares, óculos de sol e outras traquitanas de consumo. Do tipo que encontramos a venda, sem nota(ou com nota fria), nas galerias amontadas de coreanos e no mercado livre.

Mas porque ficamos chateados quando tamparam o standcenter com blocos de concreto, e agora acompanhamos o caso Daslu com certo prazer? Influência midiática? Repúdio à futilidade expressa no consumo de roupas de grife?

Talvez... mas pra mim o que pega é o seguinte: Existe um certo respeito partindo do contrabandista ao seu cliente. Um código de honra pirata, se assim quiser. Ele não esconderá a origem do produto, e usará dos tributos evadidos pra lhe vender o produto a um preço muito inferior ao praticado no mercado legítimo.

A Senhora Daslu por outro lado, uma glutona em se tratando de lucros, usava de metódos semelhantes para ter ser produtos com um custo menor. Porém, os vendia com os mesmos preços do shopping (quiçá maiores), auferindo assim um ganho muito maior. Uma pirata sem honra. Se for provada a culpa, que fique presa mesmo.

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Enquanto isso, na Rússia, sorvete sabor Presidente dos EUA:

março 25, 2009

Then I saw there was a way to Hell even from the gates of Heaven
Pilgrim's Progress ou um post subgestivamente católico

Um certo francesinho disse que o inferno são os outros. Descontextualizar essa frase só não é um clichê maior do usar "Deus não joga dados" pra dizer que Einstein era fiel. JP, usou o aforismo pra dizer que ainda que os outros impossibilitem as nossas empreitadas e ambições, elas só fazem sentido pela existência desses outros, e só por isso estou citando.

Pois bem, estive ausente, verdade. Foi pouco mais de um mês trabalhando uma média de 12 horas diárias, inclusive aos domingos, almoçando o mesmo grude todos os dias, ingerindo cafeína e taurina em porções muito acima das recomendadas. Podia reclamar pra caralho, até porque estagiário não pode trabalhar nem 30 horas semanais... Mas não vou, tenho meus motivos pra isso.

Agora qual não é a grande ironia, que uma vez que voltei pra faculdade, o trabalho sumiu. Todo ele! Estou alocado num projeto que não tem nada pra fazer. Nada! Passo os dias no msn, deezer, gizmodo, folha.... Ou então volto pra casa mais cedo. Sete horas mais cedo.

Esse segundo tem acontecido com mais frequencia dada a falta de paciência.

Antes não postava porque não tinha tempo. Agora não posto porque estou demasiadamente entediado. E tédio alimenta preguiça... oficina do diabo, segundo minha avó.

Eventualmente posto fotos do novo apê. Ainda não tirei elas, e não tem um bom motivo pra isso. Mas eventualmente elas aparecem por aqui.


On completely different matter. Não teria tanto problema com música ao vivo em bares se fosse mais parecido com isso: