março 28, 2008

Parabéns, por quê?
The Winds of Mars are Blowing Strong Again

Logo mais eu completo 23 anos (apesar das provocações não vou fazer 63). Por mais que quisesse reunir a few good men, não vou, tenho prova na segunda e a maratona de estudos já começou (tou em horário de almoço, esperando a marmita).

E nessa época eu começo a pensar, de novo. Quero dizer, completo mais uma volta ao redor do sol. Isso requer mesmo um ritual comemorativo? Estamos mesmo comemorando mais um no vivo? Sério mesmo, qual o mérito nisso?

Provavelmente isso é mais uma herança daqueles tempos insalubres e "incivilizados" que sobreviver já era um mérito considerável. Mais um indicador de como somos silvícolas. Acho que todo ano penso em escrever sobre isso, mas não quero me estender muito. Não é como se tivesse alguma pretensão de resposta pra essas perguntas.

On a completely different matter, tenho duas cosias pra dizer, a titulo de registro:
-Abriu um Frans Café em barão geraldo, resta saber se é 24 horas (aposto que não)
-Tenho tido a estranha sensação que uma guerra (de verdade, não tipo a do iraque) está pra eclodir, não são apenas sonhos recorrentes, mas um monte de coisa aletória parece me dizer isso.

março 24, 2008

.


Ciente de que escrevo complicado, estou fazendo um esforço pra deixar bem claro a todos os filhos (e principalmente filhas) da puta de QI reduzido que estou cheio.

Estou de saco cheio de pessoas que cortei da minha vida, que por algum motivo doentio acham que devo lhes algo. E por causa dessa percepção depravada fazem da minha vida um inferno, provocando minha namorada gratuitamente e distribuindo uma infinidade de alfinetadas que gradualmente comprometem minha sanidade.

Não sei se são ações instintivas ou meticulosamente calculadas. Sinceramente pouco me importa, porque estou farto de toda essa palhaçada, de gente maligna e invejosa querendo destruir minha vida. Vocês podem tomar nos seus cus, porque eu não fiz nada que justifique esse tipo de tratamento escroto. Espero que essas atitudes imbecis levem vocês longe, bem longe, de mim.

Muitas vezes já escrevi sobre como esse mundo é involuído e selvagem. Pois bem, mais do que os ignorantes, acredito que os culpados por isso sejam vocês, providos, mesquinhos e egoístas, tentanto destruir a felicidade alheia em suas meias de 150 reais. E sinceramente, nesta uma ocasião gostaria, muito, de que houvesse mesmo um deus, justo e implacável, para eu conseguir dormir acreditando numa retribuição divina na forma de chamas eternas.

Se o que foi escrito acima ainda é complicado demais, tenho uma frase que resume tudo de forma bem didática: Se você acha que eu devo algo pra você, vai tomar no cu.

março 20, 2008

E teve aquela vez que eu morri na Coréia...
?!

março 18, 2008

Excerto de uma Discussão Cretina
Why do I even bother?

Tá, eu não gosto de ficar professorando minhas crenças. Mas algumas demonstrações de ignorância me incomodam demais, parecem provocação. Copio um pedaço da interlocução e uma estatística pra dar peso às minhas afirmações. Vocês devem saber quem é quem.

-(...)Assim se você não for bom você vai pro inferno. Ou seja, se não existisse Deus, não haveria motivo pra fazer o bem.
-Veja bem colega, Deus é um péssimo motivo pra fazer coisas boas. Você ajuda alguém porque se não Deus te fode, eu ajudo alguém porque acho isso certo, e não por medo.

Agora a estística. Nos EUA, cerca de 75% da população se declara cristã, enquanto apenas 10% afirma não ter um religião. Interessante que dentro das prisões, os do primeiro grupo são 80% e os do segundo 0.2%.
Queria dados da tribo Brasileira, mas não consegui encontrar nada.

março 13, 2008

A New Hope
segurando os cavalos

Podia colocar o batido "a long time ago, in a galaxy far far away" no subtítulo, mas não estou mais tão confrotavel com a sua inerente cafonisse. Cafona talvez, mas nem por isso menos apropriado uma vez que pretendo falar de coisas já perdidas na minha infância, e logicamente, de Star Wars.

Não lembro ao certo quantos anos tinha, lembro de ir à casa do meu tio e não encontrar minhas primas mais velhas. Não lembro se era por causa do anivérsário, ou pelo natal que passara a pouco, lembro que meu tio tinha duas caixas pra mim. Uma X-Wing e uma TIE-Fighter. Sinceramente não tinha a mais vaga idéia de que naves eram aquelas, o que eu sabia é que, com partes móveis e luzes, elas eram demais. Pra agravar, naquele nebuloso período fim-dos-80-ou-começo-dos-90 , combates de naves espaciais com lasers era máximo.

Brinquei muito com as naves, normalmente pilotadas por comandos em ação. Era evidente qual delas era "do mal". Mas foi só alguns anos depois, quando sairam os VHS com os filmes remasterizados, que vim a conhecer uma das mais incriveis obras da mitologia contemporânea. Foi uma paixão imediata. Quem, em sã consciência não iria querer ser um piloto ou um jedi.

Via os filmes e de novo, com crescente admiração. E quando eu já sabia qual seria a próxima fala, descobri que existiam livros (alguns dos quais são excepcionais). E acabava por ser Star Wars grande parte do imaginário da época, criava novas histórias, persoangens, planetas, naves.

Qual não foi a vibração com que esperei a estréia da tal Ameaça Fantasma.... O grande problema de uma expectativa frustrada é a negação. Assisti o filme numa Avant-Premiére (acho que nunca mais faço isso na minha vida), e por mais que eu tentasse me convecer do contrário, sabia que tinha sido uma grande merda. Mas "é só o primeiro, ele ainda é uma criança, o próximo vai ser melhor". O próximo veio, e nem foi tão ruim, apesar do imbecil interpretando o futuro Vader.

Interessante como as cosias são cíclicas. A conjunção dos laços abertos no segundo episódio e o trailler do terceiro filme, foram suficiente para levar minhas expectativas mais uma vez às alturas. Por outro lado assisitr o filme em si foi enfadonho, e quase sai antes do final.

Não vou falar de como eu fiquei emputecido com Revenge of The Sith. Já fiz isso (ainda que o filme mereça ser apedrejado outra vez). Porém em reflexões recentes, me peguei pensando que até tinha um ponta de gratidão de que esse filme fosse tão ruim. Quer dizer, depois dele nunca mais tive vontade de comprar action figures, jogar os jogos, ler os livros, ir em convenções. Mais do que isso, essa violentação do legado da trilogia original desmistificou o vilão mais assutador e completo que ja existiu, e assim toda a história ao redor dele.

Não vou tentar explicar muito mais, essa figura meio que resume o sentimento:



Mas esse post (e eu ia ficar sem metalinguagem?)não chama a new hope simplesmente porque é o nome do episódio 4, e o primeiro filme da séire que eu vi. Sim existe uam esperança. Aparentemente, aquele ilustre senhor, George Lucas, percebeu que profundamente desagradou sua fan-base com a trilogia recente. E capitalista como Gene Simmons, ele viu nisso a oportunidade de ganhar um pouco mais de dinheiro.

Por hora são pouco mais que rumores. Mas promete-se duas séries, uma animada, direcionada pra crianças, e uma "live-action", isto é com atores e tal. Diz-se ainda que o objetivo é trazer de volta os fans mais antigos, com dialogos mais interessantes e menos porrada sem sentido. Ainda que a última frase me instaure um pouco de medo de ficar como star-trek, sem dúvida é uma notíca que me anima.

Tentanto não criar expectativa demais.
(sur)Realismo, Naturalismo e Ecanadores
q

Como será que Eça de Queiroz contaria as aventuras de Mario?

Se ele fosse quadrinhista, imagino seria algo mais ou menos assim :

março 12, 2008

OH MY GOD!! IT'S A NINTENDO
SIXTY FOOOOOOOOOOOOOOUUUUUUUURRRR


Pequena histórinha. Mais ou menos um ano atrás, consegui passar numa disciplina bem dificil da minha graduação. E gostei tanto que resolvi que queria fazer iniciação científica com o professor, nessa área. Pedimos uma bolsa no CNPQ que foi prontamente negada. E ainda qu eu tivesse feito algo naquela época, a coisa ficou em hold por um bom tempo.

Semana passada foi encerrado esse hold, e minha bolsa foi aprovada. Em sextagésima quarta chamada. É eu também achei que fosse pegadinha.

Referência Obscurada.

março 05, 2008

Train of Thought
Coisas em que a gente tropeça

Há alguns dias li um artigo que citava uma aplestra que ocorreu no campus party. O tema desta seria alguma coisa sobre estigma de video game como forma de arte. O que pretendia tratar era uma questão um pouco mais mundana: Orgulho Gamer.

Prentendia, provavelmente ainda prentendo. O tema fica na pretensão porque numa dessas notícias de fulano de tal morreu, vi um nome que soava familiar. Não, não perdi nenhum parente, nem mesmo um distante. Também não era um colega. Ou alguém que de alguma forma convivi, ou sequer conheci.

Seu nome era Gary Gygax.
(e não Robert Paulsen)

Esta pessoa, provavelmente um ilustre desconhecido para muita gente, foi um dos criadores do Dungeons&Dragons. Poderia falar muito das virtudes do jogo, e do pionerismo, e de toda uma época que, sinceramente, eu não vivi.

D&D, que eu vim a conhecer já na segunda edição, traduzido para português e watered down pela grow, com o nome de Dragon Quest, foi o primeiro RPG sério que eu joguei, uns bons 10 ou 11 anos atrás. D&D com certeza foi o jogo que eu mais joguei, que mais influenciou minha imaginação de pré-adolescente. D&D consolidou o gamer que existe em mim.

Se não fosse este homem, não haveria D&D. Sem D&D provavelmente não conheceria o Zinho, ou talvez não tivesse ficado tão amigo dele. Sem o Zinho, não teria ido à uma chácara em São Roque em junho de 2005. Sem a chácara, não teria conhecido a Dane. E sem a dane seria uma pessoa um pouco infeliz.

Obrigado Sr. Gygax.



PS: Pretendia fazer uma piadinha com magias de cura, mas já fizeram na original