março 13, 2008

A New Hope
segurando os cavalos

Podia colocar o batido "a long time ago, in a galaxy far far away" no subtítulo, mas não estou mais tão confrotavel com a sua inerente cafonisse. Cafona talvez, mas nem por isso menos apropriado uma vez que pretendo falar de coisas já perdidas na minha infância, e logicamente, de Star Wars.

Não lembro ao certo quantos anos tinha, lembro de ir à casa do meu tio e não encontrar minhas primas mais velhas. Não lembro se era por causa do anivérsário, ou pelo natal que passara a pouco, lembro que meu tio tinha duas caixas pra mim. Uma X-Wing e uma TIE-Fighter. Sinceramente não tinha a mais vaga idéia de que naves eram aquelas, o que eu sabia é que, com partes móveis e luzes, elas eram demais. Pra agravar, naquele nebuloso período fim-dos-80-ou-começo-dos-90 , combates de naves espaciais com lasers era máximo.

Brinquei muito com as naves, normalmente pilotadas por comandos em ação. Era evidente qual delas era "do mal". Mas foi só alguns anos depois, quando sairam os VHS com os filmes remasterizados, que vim a conhecer uma das mais incriveis obras da mitologia contemporânea. Foi uma paixão imediata. Quem, em sã consciência não iria querer ser um piloto ou um jedi.

Via os filmes e de novo, com crescente admiração. E quando eu já sabia qual seria a próxima fala, descobri que existiam livros (alguns dos quais são excepcionais). E acabava por ser Star Wars grande parte do imaginário da época, criava novas histórias, persoangens, planetas, naves.

Qual não foi a vibração com que esperei a estréia da tal Ameaça Fantasma.... O grande problema de uma expectativa frustrada é a negação. Assisti o filme numa Avant-Premiére (acho que nunca mais faço isso na minha vida), e por mais que eu tentasse me convecer do contrário, sabia que tinha sido uma grande merda. Mas "é só o primeiro, ele ainda é uma criança, o próximo vai ser melhor". O próximo veio, e nem foi tão ruim, apesar do imbecil interpretando o futuro Vader.

Interessante como as cosias são cíclicas. A conjunção dos laços abertos no segundo episódio e o trailler do terceiro filme, foram suficiente para levar minhas expectativas mais uma vez às alturas. Por outro lado assisitr o filme em si foi enfadonho, e quase sai antes do final.

Não vou falar de como eu fiquei emputecido com Revenge of The Sith. Já fiz isso (ainda que o filme mereça ser apedrejado outra vez). Porém em reflexões recentes, me peguei pensando que até tinha um ponta de gratidão de que esse filme fosse tão ruim. Quer dizer, depois dele nunca mais tive vontade de comprar action figures, jogar os jogos, ler os livros, ir em convenções. Mais do que isso, essa violentação do legado da trilogia original desmistificou o vilão mais assutador e completo que ja existiu, e assim toda a história ao redor dele.

Não vou tentar explicar muito mais, essa figura meio que resume o sentimento:



Mas esse post (e eu ia ficar sem metalinguagem?)não chama a new hope simplesmente porque é o nome do episódio 4, e o primeiro filme da séire que eu vi. Sim existe uam esperança. Aparentemente, aquele ilustre senhor, George Lucas, percebeu que profundamente desagradou sua fan-base com a trilogia recente. E capitalista como Gene Simmons, ele viu nisso a oportunidade de ganhar um pouco mais de dinheiro.

Por hora são pouco mais que rumores. Mas promete-se duas séries, uma animada, direcionada pra crianças, e uma "live-action", isto é com atores e tal. Diz-se ainda que o objetivo é trazer de volta os fans mais antigos, com dialogos mais interessantes e menos porrada sem sentido. Ainda que a última frase me instaure um pouco de medo de ficar como star-trek, sem dúvida é uma notíca que me anima.

Tentanto não criar expectativa demais.

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