fevereiro 18, 2008

Carência Inteiorana
....

Dia desses, início da madrugada, estava com fome na rua. A primeira coisa que me veio na cabeça foi um 72 sem tomate, e imediatamente depois um 100 com batata pequena.

Explico. Estava sentindo falta de um tipo bastante específico de restaurante, que nunca tive o prazer de achar nas minhas andanças paulsitanas. São lugares bastante diferentes entre si, mas que positivamente podem ser identificados como lanchonetes, onde se come em boa quantidade por preços bastante competitivos. Raramente as intalações oferecem mais conforto do que cadieras e mesas de plástico (daquelas de boteco) e um estacionamento de pedrinhas.

Mas o que importa mesmo é o lanche. Sim, lanche, no singular mesmo. No singular porque raras foram as vezes que vi alguém precisar de mais de um lanche pra ficar empanturrado. No singular porque via de regra cada lugar desses tem um tipo de lanche que é muito melhor que os outros (o x-burguer, no caos do gordão é provavelemente o melhor que já comi). O que é de certa forma engraçado, pois os cardápios via de regra são bastante extensos (e previsíveis), mas a grande maioria não arisca fora das especialidades da casa.

Foco no lance. Uma estratégia minimalista, e até certo ponto óbvia, mas que funciona. E aparentemente muito bem, visto que boa parte desses lugares, foram em seus passados carrinhos, barracas ou furgões. Alguns deles estão transcendendo essa catergoria inominada de lanchonetes e abrindo filiais ou até franquias, e infelizmente ficando mais caros.

Isso me leva a pensar que o Black Dog talvez fosse o paralelo paulsitano mais proximo, mas ele desde o começo teve um apelo cool com suas pareces laranjas e seu balcão despojado. Ok, antes de atrevessar a rua, quintuplicar de tamanho (e preços) e abrir filiais, o Balck Dog talvez fosse uma dessas. O Habibs provavelmente já foi, em algum tempo imemorial.

Por falar em Habibs, estive hoje, por recomendação de meus amigos Fábio e Francis (ou Hideki e Chicão), num lugar chamado Ragazzo. Não tem anda de lanchonete, pelo ocntrário, o aparente apelo é a culinária italiana. Mas é um lugar gostoso em que se pode comer bem, pagando pouco por isso (Gnocchi ao sugo por R$3,90). E respondendo a observação deles que esse restuarante sempre aparece perto do habibs, bem, ele tem muito do habibs nele mesmo, a começar pelas fogazzas de queijo "Cremily", passando pelos salgados que custam apenas alguns centavos, o mesmo cardápio de sucos, até as mesmas sobremesas.

(deu preguiça de revisar, e me censuro por isso, perdoem eventuais erros)

Um comentário:

Vitor Bustamante disse...

Sempre vou ao Ragazzo, Gabarra! É muito bom lá! Recomendo a lasanha vegetariana. Mesmo sendo mais cara. Vale a pena! Pelo menos para mim e para minha namorada!