julho 22, 2008

Desgaste Cultural
um post apenas isso, parecido....

Esse post se parece (talvez bastante) com outros. Tanto aqueles de autoria minha, como de outros (principalmente de outros). Talvez o motivo pra isso é que vou falar de filmes que estão no cinema, o que é algo acessível a todos (não exatamente verdade). Talvez o motivo pra isso é que trato de alguns assuntos fundamentais já tratados (sem produnidade alguma) neste blog (só o que posso dizer com certeza, é que estou inventando desculpas para plagiar trabalho alheio).

Antes de começar com minhas opiniões queria fazer um pequeno experimento. Queria que todas as pessoas que ainda não assistiram Batman peguem um lápis, ou uma caneta (lapiseira também serve). É sério! Parem de ler e busquem uma caneta! Não continuem sem uma!

Agora, coloquem a caneta em sua mão entre os dedos indicador e anelar. Como se estivesse fazendo uma saudação Vulkan. Pros menos letrados em Star Trek (benditos sejam) nosso amigo Kensuke teve a bondade a paciência de elaborar uma montagem muito mais profissional que a minha, com o Hiro ilustrando esse incrível procedimento:


Agora com a mão que está livre aperte os dedos da mão que segura o lápis, com bastante força.



Dói pra caralho, né? Bom essa é a punição de vocês por não terem visto o novo filme do batman. E isso sumariza o que eu tenho pra dizer sobre o filme.


Agora pra falar de algo menos agradável: Cinema Nacional. Assisti Nome Próprio. Mas só fiz isso porque fui enganado por uma sinopse fajuta e mentirosa. Vejam vocês que beleza:

"A história de Camila, uma jovem mulher empenhada em se tornar escritora. Sua vida é sua narrativa. Intensa e corajosa ela deseja que sua literatura seja um ato de revelação. É um filme sobre a paixão de Camila e seu esforço para bancá-la."

Não que a sinopse diga muita coisa, mas o pouco que diz faz pensar que seja um filme sobre uma pessoa que escreve muito, e que esse é o foco do filme. Não é.

Como assim sua vida é uma narrativa? Não é um exagero de pretensão achar que a vida de alguém não seja?

Eu poderia explicar minuciosamente(e provavelmente vou) como todo esse negócio de escrever está em segundo plano, mas por hora reescrevo a essa sinopse da seguinte forma:

"A história de Camila, uma jovem mulher metida a moderninha, que acha que vai escrever um livro. Sua vida é uma prostituição. Não remunerada. Desleixada e desprovida de amor próprio, ela escreve nas horas vagas (que são poucas apesar dela nunca trabalhar). É um filme sobre como o ser humano pode ser idiota, mesquinho e arrogante."

Podem me chamar de retrógrado, ultrapassado, reacionário, não me importo. Nada que disserem (ou filmarem) vai me convencer que viver uma vida de café frio, cerveja quente e cigarros tortos, em uma casa suja é legal.

Não é simplesmente uma questão de não ter gostado da personagem principal (que deveras odiei). Mas o filme como um todo. O enredo(particularmente a parte que trata a escrita) é colocado em segundo plano pra essa estética glamour-lixo, pretensamente chocante com um monte de cenas de gente pelada e alusões a sexo.


Enfim, se vocês estavam pensando em assitir Nome Próprio, assistam Batman: O Cavaleiro das Trevas. Do contrário vou ter que pensar em outras punições.

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